O dólar comercial fechou esta terça-feira (25) em queda de 0,46%, a R$ 3,106. É a segunda baixa seguida. Com isso, o dólar se mantém no menor nível desde 2 de julho de 2015, quando havia fechado a R$ 3,096.
A moeda norte-americana acumula queda de 1,71% na semana. No mês, tem desvalorização de 4,47% e, no ano, perdas de 21,31%.
Na véspera, o dólar havia caído 1,26%.
A queda do dólar foi influenciada pela entrada de recursos no país. Com a maior oferta da moeda, o preço tende a cair.
Segundo o último balanço divulgado pela Receita Federal, até a manhã de segunda-feira (24), havia sido registrado o pagamento de R$ 33,1 bilhões em impostos e multas decorrentes da regularização de R$ 110,5 bilhões mantidos no exterior.
Os brasileiros gastaram US$ 1,294 bilhão em viagens internacionais em setembro, um aumento de 2,7% em relação a setembro do ano passado (US$ 1,26 bilhão). Foi o segundo mês seguido de alta.
No acumulado do ano, porém, os gastos no exterior foram de US$ 10,48 bilhões, queda de 25,9% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 14,139 bilhões).
Os investidores também estão de olho no Congresso, já que hoje a Câmara dos Deputados vota em segundo turno a PEC (Proposta de Emenda à Constituição)que limita o crescimento dos gastos públicos.
Essa é a principal medida do atual governo para tentar equilibrar as contas públicas.
Além disso, o mercado analisou a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada nesta terça. No documento, o Banco Central afirmou que há sinais recentes de pausa no processo de desaceleração da inflação dos serviços.
A pausa pode fazer com que a inflação demore mais para chegar à meta de 4,5%, fazendo com que o corte na taxa básica de juros, a Selic, seja mais lento.
A queda do dólar, no entanto, foi contida pelo anúncio, feito na noite passada pelo Banco Central, de que não vai rolar integralmente os swaps tradicionais –equivalente à venda futura de dólares– com vencimento em 1º de novembro.
Segundo a assessoria de imprensa do BC, tinham sido compensados até a véspera 50 mil contratos desses swaps, equivalente a US$ 2,5 bilhões, mas ainda restavam cerca de US$ 3,150 bilhões (63 mil contratos).
No entanto, o BC fez leilão de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares. O BC vendeu o lote integral de 5.000 contratos. O BC pode diminuir uma parte desses contratos nos próximos leilões de swap reverso ou até mesmo se concentrar em outros vencimentos.
(Com Reuters)
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